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sábado, 18 de setembro de 2010
Cifras de músicas gaúchas

Vida de solteiro
Vida de solteiro - Teixeirinha
Tom: C7 Intro: F C7 F Nascido e criado lá meu Rio Grande C7 não tem quem me mande eu sou meu patrão Encilho meu pingo quando amanhece F e quando anoitece estou noutro rincão Chego numa festa de chapéu tapeado C7 não sou mal criado trato com respeito Eu toco violão e sou bom cantador F ser namorador é meu maior defeito Int. Gosto de carreira e de briga de galo C7 tenho um bom cavalo para condução Por onde eu passo eu namoro um pouco F mas eu não sou louco prender o coração As moças perguntam porque não me caso C7 eu não me atraso pra dar a resposta Eu sou muito novo e se eu me casar F irei carregar uma mulher nas costas Int. As velhas implicam por que não me amarro C7 só ponho no barro algum namoradinho Conheço as morenas, das loiras eu entendo F mas não me arrependo de viver sozinho Em porta de baile eu arrasto as esporas C7 briga sem demora logo me aparece Puxo meu facão e no meio da sala F eu encho de bala quem não me obedece Int. A vida é tão curta por isso aproveito C7 vivo desse jeito até quando eu quiser Quero aproveitar a vida de solteiro F gasto meu dinheiro e não quero mulher Se eu me casar eu perco a liberdade C7 vou sentir saudade das noites de farra Mais quando eu cansar de viver na orgia aí, F qualquer dia uma moça me agarra
Verde e amarelo
Verde e amarelo - Teixeirinha
Tom: F Intro: F C7 F
Sou caboclo amante da minha terra de um ranchinho lá da serra C7 Eu cheguei estou aqui
Sou tão simples como a flor da pitangueira mas eu conheço a bandeira F C7 F Desta terra brasileira pátria amada onde eu nasci
Bb Não desfaça da minha simplicidade da vergonha e da hombridade C7 Que eu trouxe da verde mata Bb F Sou caboclo, sou a água da cachoeira C7 F Sou o sabiá laranjeira sou a lua cor de prata Int.
Sou caboclo, da bandeira o amarelo sou os trigais dourado e belo C7 Sou a soja e o arrozal
Sou o verde da bandeira, o campo, é céu o Brasil é meu troféu F C7 F O caboclo sem chapéu cantando o hino nacional
Bb Sou vinte e duas estrelinha cor da água sou um brasileiro sem mágoa C7 A grandeza do universo Bb F Sou a haste da bandeira, sou azul C7 F Sou o cruzeiro do sul sou a ordem o progresso Int.
Sou caboclo deste Brasil continente sou a bandeira imponente C7 Amo ela e não é pouco
Se um irmão do meu verso desmerece menos do que eu conhece F C7 F A bandeira que enaltece este meu Brasil caboclo
Bb O bom Jesus nasceu de Maria santa e este caboclo que canta C7 De outra Maria nasceu Bb F Outra Maria eu casei e me beija a boca C7 F É a mais linda cabocla brasileira que nem eu Int.
Veneno na terra
Veneno na terra - Teixeirinha
Tom: Ab7 Intro: Db Ab7 Db
Ab7 Veio o progresso destruiu as matas Db e os passarinhos já foram embora Ab7 Os que não foram o veneno matou Db ai que tristeza o Rio Grande de outrora Ab7 Sei que o progresso é muito importante Db mais muita coisa ele também destrói Ab7 A natureza silvestre e saudável Db não tem mais, o coração me dói
Ab7 Não vejo as águas dos rios e riachos Db tão cristalina como antigamente Ab7 Onde as espécies matavam a sede Db e a natureza sorria pra gente Gb Veneno bravo do progresso louco Ab7 Db poluiu tudo desgraçadamente Int. Ab7 É muito lindo verduras plantadas Db ver os trigais, os arrozais também Ab7 Mais á na base do puro veneno Db então me diga que graça isso tem Ab7 Ganância triste querem plantar tudo Db por que não plantam só a metade Ab7 Preservem as matas e mãe natureza Db que dá saúde para humanidade
Ab7 Como é que antes plantavam a colhiam Db sem o veneno não havia a fome Ab7 Por que um inseto combatia o outro Db e não morria envenenado o homem Gb Mas gananciosos derrubaram as matas Ab7 Db e é só veneno que o povo consome Int. Ab7 Quero a volta das verdes matas Db quero as espécies do animal nativo Ab7 Quero os peixes de águas puras Db e também quero o progresso vivo Ab7 Quero retorno dos passarinhos Db quero a pureza dos campos e da serras Ab7 Pra não matar o homem do amanhã Db não ponham mais veneno na terra
Ab7 Quero que morra o cientista burro Db e no caixão leve todo o veneno Ab7 Quero que nasce um cientista humano Db com outra química para o terreno Gb Vão se unir as matas e as plantações, Ab7 Db e amanhecer molhados de sereno Int.
Velho casarão
Velho Casarão (xote) - Teixeirinha
LP 20 Anos de Glória - 1979
LP 20 Anos de Glória - 1979
Tom: E Intro: E A B7 E
B7 Velho casarão já quase tapera E da grande figueira sombreando o telhado B7 Se ela falasse contava a história E de quem te plantou há um século passado B7 Mas como eu sou neto de quem lhe plantou E eu conto a história casarão amado A Nas suas paredes tem furo de bala B7 das revoluções que a história fala A B7 Serviu de trincheira a varanda e a sala E pra seu construtor meu avô afamado Int. B7 Ali meu avô os doze filhos criou E sou filho que um empunhou a bandeira B7 Meu avô morreu e ficou o meu pai E mandando na estância pela vida inteira B7 Meus tios foram embora pra outra querência E ficou o casarão que foi sempre trincheira A Na frente o meu pai seu chimarrão tomava B7 comigo no colo ele me embalava A B7 Com a minha mãe os dois cantarolavam E para mim dormir na sombra da figueira Int. B7 Lá por trinta e dois houve outra revolta E as forças chegaram e foram invadindo B7 Meu pai minha mãe abraçados aos fuzis E velho casarão outra vez resistindo B7 Lá do meu berço eu sai engatinhando E pra ver e ouvir a bala zunindo A As forças recuaram acabou a desgraça B7 a figueira grande abafou a fumaça A B7 Meu pai demonstrou ter ficado com a raça E do meu velho avô que brigava sorrindo Int. B7 Casarão querido da grande figueira E ali fiquei moço faceiro e pachola B7 Meu pai me ensinou a ser bom cantador E e o primeiro acorde de uma viola B7 Depois veio a morte e levou os meus pais E sai pelo mundo minha fama minha rola A Quando ficar velho, velho casarão B7 volto pra contigo tombar no chão A B7 Da grande figueira quero o meu caixão E e pra minha alma o céu por esmola Int.
Infância frustrada
Infância frustrada - Teixeirinha
Tom: E Intro: D A E7 A
E7 A O fim do ano está chegando novamente E7 Me faz lembrar da minha infância tão cruel! D A Eu me frustrava, como eu me sentia mal E7 Naquele dia: vinte e cinco do Natal A Pobre de mim! Não tinha o bom Papai Noel.
REFRÃO E7 A Papai Noel, quanta tristeza você me dava E7 A Papai Noel, no meu ranchinho você não chegava!
Int. E7 A Naquele tempo pensei que o bom Papai Noel E7 Ele viesse pra criançada toda em geral D A Acreditava ardorosamente no bom velhinho E7 Que também vinha poro menino pobrezinho A Vem até hoje mais só quem pode ganha o Natal
E7 A Papai Noel velhinho esnobe, é comercial E7 A Papai Noel por isso os pobres não ganham Natal
E7 A Papai Noel hoje eu entendo quem é você E7 É um comerciante que só propaga na televisão... D A Não vem do céu, como eu pensava, antigamente E7 Ainda judias do pobrezinho do inocente A Como judiava do coitadinho do meu coração
E7 A Papai Noel hoje eu me vejo em cada criança E7 A E7 A Papai Noel que continuas na desesperança
Vai cantador
Vai cantador - Teixeirinha
Tom: D Intro: A7 D A7 D
D A7 D Ponteando sua viola lá vai indo o cantador A7 Nos seus versos bem rimados vai cantando a sua dor G D Sua voz cheia de mágoa sai do peito sofredor A7 D Na sua melancolia eu ouvi quando dizia saudades de um grande amor. A7 Vai cantador, desabafa tua mágoa, pra onde tu vais eu venho D Notes bem que eu também tenho, os meus olhos rasos d'água.
D A7 D Escuta minha tristeza no ponteio da viola A7 Os acordes doloridos é o pouco que me consola G D Pareço um menino triste que ainda não teve escola A7 D Pareço com o jogador que jogou o próprio amor agora pede esmola. A7 Vai cantador, tu vais voltar como eu quem vai atrás de guarida D Nos caminhos desta vida saudades nunca morreu.
D A7 D Viola quando eu morrer vou te deixar de herança A7 Pra aquela ingrata mulher uma dia terá lembrança G D De chegar na campa fria nem que seja por vingança A7 D Depositar uma flor para o triste cantador que eternamente descansa A7 Vai cantador que de volta estou chegando não há consolo alem D Irás aonde eu fui também, também voltarás chorando.
Um mundo de amor
Um mundo de amor - Teixeirinha
Tom: Dm Intro: Dm A7 Dm
Que bom se eu pudesse um dia A7 levar alegria pra quem tem tristeza Que se eu fosse mais que os nobres Dm pra levar aos pobres o pão sobre a mesa D7 Gm Quem bom seu pudesse sair fazer o surdo ouvir e mudo falar Dm A7 Que bom se eu pudesse fazer o paralítico andar e correr Dm E o bom ceguinho eu fizesse enxergar
C (Eu não queria ser cristo senhor Bb A7 Nem eu o cantor que vive de canções Gm Dm Eu simplesmente só queria ser A7 Um homem qualquer que tivesse o poder Bb A7 Dm Pra dar alegria a tantos corações) Int. Que bom se eu pudesse agora para as mães A7 que choram buscar seu filho amado Que bom se eu pudesse acalmar Dm a viúva a chorar, o esposo sepultado Que bom se eu pudesse a amante curar D7 Gm num instante seu coração da dor Dm Se eu pudesse os enfermos curar A7 e as guerras pudesse acabar Dm E fazer do mundo um mundo de amor ( )Int. Que bom se eu pudesse ao ladrão A7 lhe tornar cidadão de roubar ele deixasse Que bom se eu tornasse o bandido num bom pai, Dm bom marido da prisão eu lhe soltasse D7 Gm Que bom se ao ébrio eu pudesse e ele viesse do álcool deixar Dm Que bom que seria e que prazer profundo A7 se eu pudesse dar paz a este mundo Dm Para todos crescer, viver e amar ( )Int.
Última ginetiada
Última ginetiada - Teixeirinha
Tom: C#7 Intro: F# C#7 F#
C#7 Eu encilhei o meu cavalo e levei outro F# fui convidado pra uma linda ginetiada B Cº F# Sai do rancho virava de meia noite C#7 F# a estrela Dalva repontava a madrugada C#7 Cheguei na festa o dia vinha clareando F# chegava o povo de carreta e a cavalo B Cº F# As oito horas tinha um concurso de rédeas, C#7 F# as dez e meia outro concurso de pealo Bis Int. C#7 Levei um zaino e um tordilho bom de rédeas F# com dois cavalos e com sobra de recursos B Cº F# Passei do zaino os arreios pra tordilho, C#7 F# já levantei com o primeiro concurso C#7 As dez e meia outro concurso de pealo F# passei pro zaino os arreios novamente B Cº F# Soltaram o potro, meu laço estava armado, C#7 F# botei certinho nas duas patas da frente Bis Int. C#7 Ao meio dia o churrasco foi um colosso F# cantei um xote pra saudar a gauchada B Cº F# No entrevero vi tanta prenda bonita, C#7 F# no meio delas minha antiga namorada C#7 E a meia tarde uma sanfona só chorava, F# deu um fandango e eu já me misturei B Cº F# O sanfoneiro era o Adelar Bertussi, C#7 F# por ser dos bons tirei a prenda e dancei Bis Int. C#7 Entrou a noite o fandango se animou, F# como foi lindo aquele divertimento B Cº F# A minha antiga namorada estava bela C#7 F# chamou seu pai e já marquei o casamento C#7 Passei por lá uma semana e me casei F# genro fiquei do seu Antônio Maximino B Cº F# Me despedi da gauchada e retornei C#7 F# eu vim no zaino e ela veio no tordilho Bis Int.
Última carta
Última carta - Teixeirinha
Tom: D Intro: D A7 D A7 D
D Eu recebi uma carta A7 De um amor que já gostei
Saudades mandou lembranças D Por isto já esperei
Mas agora é muito tarde A7 Tuas cartas eu já queimei Em E o teu retrato morena A7 D Por desaforo rasguei
Quantas noites sem dormir A7 Por tua causa passei
Perdi momentos preciosos D Nas vezes que te visitei
Quantos versos de autoria A7 Pra você eu dediquei Em Não respondo a sua carta A7 D De ser traído cansei
O prazer que ainda me resta A7 Que de tudo eu me vinguei
O amor que deste a outro D Eu primeiro que gostei
Os lábios que outro beija A7 Eu primeiro que beijei Em Eu não estou me gabando A7 D Teu nome não declarei
Na firma do nosso amor A7 Um erro grande eu achei
Botaste um sócio honorário D Por isto eu me retirei
Resposta da tua carta A7 É estes versos que cantei Em Sociedade com outro A7 D No amor nunca gostei
Tropeiro velho
Tropeiro velho (xote) - Teixeirinha
Tom: E7 Intro: A E7 A
E7 Tropeiro velho de tanta tristeza A esconde o rosto na aba do chapéu E7 Olha os cravados no fogo do chão A olha a fumaça subindo pro céu E7 Quebra de um tapa o seu chapéu na testa A esqueça os teus oitenta janeiros E7 Repare os campos lá vem a boiada A ela estrada gritando tropeiro A7 D Tropeiro velho não levanta os olhos A não tem mais força é o peso da idade E7 Acabrunhado à beira do fogo A está morrendo de tanta saudade Bis Int. E7 Tropeiro velho sou um moço novo A uma proposta te farei agora E7 Me dá teu pala o relho e o chapéu A bombacha e botas e o par de esporas E7 Me dá o cavalo e o arreio completo A vou continuar no teu lugar tropeando E7 Tropeiro velho levantou os olhos A sentado mesmo me abraçou chorando A7 D Beijou meu rosto e foi fechando os olhos A entregou tudo e morto tombou E7 Morreu feliz porque vou continuar A as tropeadas que ele tanto amou Bis Int. E7 Enterrei ele na beira da estrada A pra ver a tropa que passa e se vai E7 Vejam na cruz vocês vão saber A tropeiro velho era o meu próprio pai E7 Adeus meu pai tropeiro dos pampas A teu pensamento cumprirá teu filho E7 Estou fazendo aquilo que fizeste A grita a boiada em cima de um lombilho A7 D Tropeiro velho hoje descansa em paz A estou fazendo aquilo que ele fez E7 Os anos passam também fico velho A vou esperando chegar minha vez Int.
Triste madrugada
Triste madrugada - Teixeirinha
Tom: E Intro: E E7 A B7 E
B7 E Vem vindo a madrugada, como é triste B7 lá vou eu perambulando pelas rua A B7 Sou um vulto sem destino a caminhar E companheiro da querida imagem sua A Você dorme nesta hora, sei que dorme B7 E e não sabe que eu me encontro tão sozinho B7 Relembrando o passado tão feliz E quando era todo meu o seu carinho Int. B7 E Eu queria nesta hora estar juntinho B7 dos teus braços a chorar no seu ouvido A B7 Escutar dos teus lábios soluçando E fica sempre aqui comigo amor querido A Como é triste esta fria madrugada B7 E acordado estou sonhando com você B7 Minha bela e querida namorada E não quer mais o meu amor não sei porque Int. B7 E Se eu morresse nesta triste madrugada B7 seria tão alegre para mim A B7 Eu deixava de sofrer por teu amor E minha mágoa, minha dor teria fim A Lá na campa onde eu ia repousar você B7 E talvez levaria-me uma flor B7 Lia o meu nome escrito na santa cruz E este infeliz aqui morreu por teu amor Int.
Tordilho negro
Tordilho Negro - Teixeirinha
Tom: A Intro: D A7 D
A7 Correu notícia de um gaúcho lá na estância do paredão D Tinha um cavalo tordilho negro foi mal domado ficou redomão G A7 Esse gaúcho dono do pingo desafiava qualquer peão Dava o tordilho negro de presente D pra quem montasse sem cair no chão G A7 Eu fui criado na lida de campo não acredito em assombração D Fui na estância topar o desafio correu boato na população Int. A7 Era um domingo clareava o dia puxei o pingo e o povo reuniu Joguei os trastes no lombo do taura D murchou a orelha tive um arrepio G A7 Botei a ponta da bota no estribo algum gaiato por perto sorriu D Ainda disseram comigo eram oito que boleou a perna montou e caiu G A7 Saltei do lombo e gritei pro povo este será o último desafio Tordilho negro berrava na espora D por vinte horas ninguém mais nos viu Int. Mais de uma légua o pingo corcoveou A7 manchou de sangue a espora prateada D Anoiteceu o povo pelo campo procurando o morto pela invernada G A7 Compraram vela fizeram o caixão a minha alma estava encomendada D A meia noite mais de mil pessoas deixaram da busca desacorçoadas G A7 Dali a pouco ouviram o tropel olharam o campo noite enluarada Eu vinha vindo no tordilho negro feliz D saboreando a marcha troteada Int. Boleei a perna na frente do povo A7 deixei a rédea arrastar no capim D Banhado em suor o tordilho negro ficou pastando ao redor de mim G A7 Tinha uma prenda no meio do povo muito gaúcha eu falei assim D Venha provar a marcha do tordilho faça o favor monte no selim G Andou no pingo mais de meia hora A7 deu me uma rosa lá do seu jardim Levei pra casa meu tordilho negro D é mais uma história que chega no fim Int.
Só espero ser feliz
Só espero ser feliz - Teixeirinha
Tom: C7 Intro: F C7 F
C7 Adeus amigos companheiros de serestas F eu me despeço desta noite dos senhores C7 Levo lembranças, recordações das nossas festas F das serenatas, noites lindas, tantos amores C7 Hoje pra sempre me despeço da boemia F deixo a cidade, volto para o interior C7 Eu tenho alguém que lá espera noite e dia F já me cansei e vou viver pra aquele amor Int. C7 Minha querida estou de volta para ti F sofreste muito com minha ausência lá na cidade C7 Eu fui rapaz muito boêmio, me diverti F minha adorada, primeiro amor, me deu saudade C7 Trouxe o violão toda herança do meu passado F quero cantar depois do nosso casamento C7 As serenatas ao teu ouvido, só a teu lado F e te amar por toda vida fiz juramento Int. C7 Não chores muito, meu grande amor, tenha alegria F por que o boêmio que tu amas hoje se cala C7 O meu passado encerro hoje nesta melodia F e o violão vai pra parede da nossa sala C7 Quero beijar a tua boca com ternura F te abraçar forte junto ao meu coração C7 Quero esquecer as minhas noites de aventuras F quando eu cantar só para ti esta canção Int. C7 Deus abençoe o nosso lar por toda vida F quero moral, quero respeito e orações C7 Também prometo ser fiel minha querida F do bom casal são todas estas obrigações C7 Por me esperar por tanto tempo e ser sincera F eu agradeço por todo o bem que me quis C7 Serás pra mim sempre a primeira primavera F e o teu boêmio só espera ser feliz Bis Int.
Santa Catarina
Santa Catarina - Teixeirinha
Tom: F Intor: F C7 F
C7 Quero te saudar cantando minha Santa Catarina F Eu não fui nascido aí, mas tudo aí me fascina C7 As tuas praias de mar majestosa obra divina F As montanhas verdejantes com a água do mar combina Bb C7 Tua linda Florianópolis se espelha no verde mar Bb F C7 F Contrasta com a natureza e uma sereia a cantar Bb C7 A lua derrama prata depois que a noite desce Bb F C7 F O sol se transforma em ouro depois que o dia amanhece
C7 Linda Santa Catarina da extensão da grandeza F Tuas serras são encantos e os teus vales é só beleza C7 Tuas cidades festivais não há sinal de tristeza F Tua gente me comove com tanta delicadeza Bb C7 Tuas louras e morenas tem perfume da flor Bb F C7 F Canto Santa Catarina quase morrendo de amor Bb C7 Mulher feia nesta terra não poderia nascer Bb F C7 F Dentro de tanta beleza só beleza pode haver
C7 Meu povo catarinense, meu amigo, meu irmão F Faz divisa com o Rio Grande no meio do coração C7 Catarinense e o gaúcho tem a mesma tradição F É só me estender o braço que eu te alcanço o chimarrão Bb C7 Finco o espeto na divisa, carne gorda e bem assada Bb F C7 F Me alcance a tua farinha que alcanço a faca prateada Bb C7 Tomamos o nosso vinho, selo da nossa amizade Bb F C7 F Brindamos Getúlio Vargas e Anita Garibaldi
Relho trançado
Relho Trançado - Teixeirinha
Tom: E Intro: A E7 A E7 D A E7 A
E7 Um mau elemento me desafiou A De certo não sabe ainda quem eu sou! E7 Me pediu resposta,aqui eu estou, D A E7 A Esperando a briga que tu me marcou!
E7 Tu sabe onde eu moro e por onde eu passo, A A raça que eu tenho e a força do braço. E7 Trás o teu trabuco e as balas de aço, D A E7 A Tu erras os tiros e eu te passo o laço!
E7 Meu relho trançado eu carrego comigo A É a arma que eu tenho prá fraco inimigo! E7 Tu puxa o trabuco e eu sou um perigo D A E7 A E marco o teu lombo no sistema antigo.
E7 Velhinho ordinário, tu já é arroz, A Pelo teu recado o filho vem depois! E7 Eu conheço a tropa e o mugir dos bois D A E7 A Traz o filho junto, que eu bato nos dois!
E7 Cão que muito ladra não morde ninguém A Quem manda recado é certo que não vem! E7 Mas, se acaso vir, já me preparei bem: D A E7 A Meu relho trançado muita fama tem!
E7 Tu, antes de vir, compra a uma gamela, A Ponha sal bem grosso e água morna nela E7 Prá salgar teu lombo, também as canela, D A E7 A Depois cala a boca, língua de tramela!
Int.: A E7 A E7 D A E7 A
Querência amada
Querência amada (xote) - Teixeirinha
Tom: A Intro: E A E B7 E
A Quem quiser saber quem sou olha para o céu azul B7 A B7 E E grita junto comigo viva o Rio Grande do Sul A O lenço me identifica qual a minha procedência B7 A B7 E Da província de São Pedro padroeiro da querência
B7 E B7 E Ó meu Rio Grande de encantos mil disposto a tudo pelo brasil B7 E B7 Querência amada dos parreirais da uva vem o vinho E Do povo vem o carinho bondade nunca é demais
A Berço de flores da cunha e de borges de medeiros B7 A B7 E Terra de Getúlio Vargas presidente brasileiro A Eu sou da mesma vertente que deus saúde me mande B7 A B7 E E que eu possa ver muitos anos o céu azul do rio grande
B7 E B7 E Te quero tanto torrão gaúcho morrer por ti me dou o luxo B7 E Querência amada planícies e serras B7 Os braços que me puxa da linda mulher gaúcha E Beleza da minha terra
A Meu coração é pequeno porque deus me fez assim B7 A B7 E O Rio Grande é bem maior mas cabe dentro de mim A Sou da geração mais nova poeta bem macho e guapo B7 A B7 E Nas minhas veias escorrem o sangue herói dos farrapos
B7 E B7 E Deus é gaúcho de espora e mango foi maragato ou foi chimango B7 E B7 Querência amada meu céu de anil este Rio Grande gigante E Mais uma estrela brilhante na bandeira do Brasil
Que droga de vida
Que droga de vida (valsa) - Teixeirinha
LP Que Droga de Vida - 1982
LP Que Droga de Vida - 1982
Tom: C Intro: C G7 F G7 C G7 F C G7 C
Que droga de vida que eu estou levando G7 com esta mulher está me matando F G7 Com tantas mulheres que existe no mundo C suspiro profundo com outra sonhando Que droga de vida que estou alegando G7 com esta mulher me sacrificando F G7 Há outras mulheres da alma mais pura C minha procura e eu vivo enjeitando
G7 C Que droga de vida mais a culpa é minha G7 C não é uma rainha pra me chicotear F C Que tenha um coração igual a um tesouro G7 C e eu sou um tolo deixo me judiar
Que droga de vida que eu estou passando G7 com esta mulher só me castigando F G7 Tem outras mulheres que tem mais beleza C mais tenho certeza que estou acordando Que droga de vida que estou G7 amargando com esta mulher me amargurando F G7 Vou mostrar pra ela que eu venço o duelo C em outro castelo alguém está me esperando
G7 C Que droga de vida que viver tristonho G7 C quero ser risonho com um novo amor F C Quero ser feliz tenho esse direito G7 C de tirar do peito essa triste dor
Que droga de vida que vivo chamando G7 pra essa mulher que esta me escutando F G7 Tem outras mulheres que estão me querendo C e eu padecendo e ela me esperando Que droga de vida mais está acabando G7 com essa mulher o fim tá chegando F G7 Com outra mulher estou de namoro C coração de ouro estou te amando
G7 C Darei bela vida será mesmo assim G7 C levarei para mim uma linda mulher F C Deixei para outra cruel e fingida G7 C da droga de vida faça o que quiser
Olhar feiticeiro
Olhar feiticeiro - Teixeirinha
Tom: E Intro: D A E7 A
E7 Fui perseguido pelo seu olhar tentei fugir por uma razão A Porque em pedaços eu carregava dentro do peito o meu coração D E7 Eu tive medo de sofrer de novo é muito triste uma desilusão D A E7 A Mas seu olhar insistentemente me faz novamente cair na prisão
E7 Para fingir que não me amava eu quis fazer meu coração ruim A Mas seu olhar meigo e poderoso tomou aos poucos conta de mim D Deixei meus olhos recair nos seus E7 e os nossos lábios se uniram assim D A E7 A E apaguei meu antigo desgosto provando o gosto do seu carmim
REFRÃO D Ah, meu amor A Por outro alguém já morri de desejo E7 Bis Mas digo agora que provei seu beijo A Não há ninguém que tenha mais calor
Introdução: D A E7 A
E7 Agora sim eu sei que sou amado não tinha medo se houvesse rivais Você sozinha se prendeu por mim A seu grande amor não perderei jamais D E7 Você meu bem mudou a minha vida já rolei tanto pelos vendavais D A E7 Hoje em meus braços tudo é calmaria pareço o mar A depois dos temporais
Introdução: D A E7 A
E7 Teus olhos lindos me atraíram tanto como eu adoro teu corpo moreno A Nos teus cabelos negros como a noite o teu amor é doce veneno D Te amo tanto como a própria vida E7 chego a sentir meu coração vivê-la D A E7 A Sinto em meus lábios a sede do amor onde eu bebo gotas de sereno
Introdução: D A E7 A
O colono
O colono - Teixeirinha
Tom: E Intro: E B7 E
E B7 Não ri seu moço daquele colono A E agricultor que ali vai passando B7 Admirado com o movimento E desconfiado lá vai tropeçando B7 Ele não veio aqui te pedir nada A E são ferramentas que ele anda comprando B7 Ele é digno de nosso respeito E de sol a sol vive trabalhando B7 Não toque flauta não chame de grosso A G#m F#m E pra te alimentar na roça está lutando
Intro. B7 Se o terno dele não está na moda A E não há motivo pra dar gargalhada B7 Este colono que ali vai passando E é um brasileiro da mão calejada B7 Se o seu chapéu a da aba comprida A E ele comprou e não te deve nada B7 É um roceiro que orgulha a pátria E e colhe o fruto da terra lavrada B7 E se não fosse esse colono forte A G#m F#m E tu ias ter que pegar na enxada Int. B7 E se tivesse que pegar na inchada A E queria ver-te mocinho moderno B7 Pegar num coice de um arado nobre E e um machado pra cortar o cerno B7 E enfrentar doze horas de sol A E num verão forte tu suava o terno B7 Tirar o leite e arrancar mandioca E no mês de julho no forte do inverno B7 Tuas mãozinhas, finas, delicadas A G#m F#m E criavam calos viravam um inferno Int. B7 Esse colono enfrenta tudo isso A E e muito mais eu não disse a metade B7 Planta e colhe com o suor do rosto E pra sustentar nós aqui na cidade B7 Não ri seu moço mais desse colono A E vai estudar numa faculdade B7 Tire o VR e chegue lá na roça E repare lá quanta dificuldade B7 Faça algo por nossos colonos A G#m F#m E e que Deus lhe pague por tanta vontade
Intro.
Mocinho aventureiro
Mocinho aventureiro - Teixeirinha
Tom: B Intro: (C#7 F# B7 E) B7 E B7 E
B7 E Era mocinho ainda me lembro, dezoito anos completei B7 E Eu resolvi sair de casa, clareava o dia eu me aprontei B7 E A minha mãe me perguntou, diga meu filho pra onde vais B7 E Não respondi, só dei-lhe um beijo e abracei meu velho pai B7 E Ao despedir choram os que ficam também chora quem se vai
B7 E Piquei na espora o meu tordilho, olhei pra trás por despedida B7 E Chorava irmão, chorava irmã, chorava o pai e mãe querida B7 E Também chorava estrada afora no meu cavalo galopando B7 E Olhava a mata orvalhada, ouvia os pássaros cantando B7 E Pela mocinha que eu amava, eu também ia chorando Int. (F# B7 E) B7 E Eu destinei correr a mundo, fazem dez anos e não voltei B7 E Duzentas léguas está distante, quem me amava eu lá deixei B7 E Não fui feliz nesta jornada, por isso não voltei pra trás B7 E Mas no momento em que melhore, eu vou rever meus velhos pais B7 E Quero abraçar os meus irmãos e de lá não sair jamais
F C7 F Os irmãos devem estar casados e os meus pais envelhecidos C7 F Por não saber notícias minhas, pensam que eu tenha morrido C7 F E a mocinha que ainda amo se ela casou felicidades C7 F Se não casou ainda me espera, vamos unir pra eternidade C7 F Juntinho dela e meus parentes, morre pra sempre a saudade
fim: D7 G C F D7 G C F
Lindo rancho
Lindo rancho - Teixeirinha
Tom: A Intro: D A E7 A
E7 Eu tenho um lindo rancho na minha fazendola A As horas que me folga eu toco na viola E7 Feliz por toda a vida serei de Deus quiser A Quem cuida do meu rancho é um sonho de mulher
D A Eu saio a cavalgar em busca da boiada E7 A Andando pelo campo eu canto uma toada D A O meu cavalo branco galopa sem parar E7 A Os meus peões entoam meu jeito de cantar
D A (Io lerô leri, io lerô lará E7 A Io Lerô leri, lari, lari rurá)
E7 Não troco meu viver por luxo da cidade A Aquele corre-corre não é felicidade 7 Aqui dá a laranja, banana, dá maçã A O gado dá a carne, a ovelha dá a lã
D A Nas várzeas do meu campo eu crio os animais E7 A No alto da coxilha eu planto os meus trigais D A E quando morre o dia pro rancho estou voltando E7 A Os meus peões entoam pra ela eu vou cantando
D A (Io lerô leri, io lerô lará E7 A Io Lerô leri, lari, lari rurá)
E7 A lua no terreiro sento a beira do rancho A Pra minha doce amada canto que me desmancho E7 Bonita e carinhosa apaga outras que eu tive A Feliz no lindo rancho assim a gente vive
D A Não troco o lindo rancho por nada neste mundo E7 A Aqui a liberdade eu respiro bem profundo D A E quando chove muito eu lido no galpão E7 A Os meus peões entoam comigo esta canção
D A (Io lerô leri, io lerô lará E7 A Io Lerô leri, lari, lari rurá)
Judiaria
Judiaria (guarânia, 1971) - Lupicínio Rodrigues - Intérprete: Teixeirinha
Tom: D
D Em Agora você vai ouvir aquilo que merece A D As coisas ficam muito boas quando a gente esquece Em Mas acontece que eu não esqueci a sua covardia
A sua ingratidão A A judiaria que você um dia D Fez pro coitadinho do meu coração G Essas palavras que eu estou lhe falando D Têm uma verdade pura, nua e crua Em A Eu estou lhe mostrando a porta da rua D Pra que vocês saia sem eu lhe bater G Já chega o tempo que eu fiquei sozinho D Que eu fiquei sofrendo, que eu fiquei chorando Em A Agora quando eu estou melhorando G D Você me aparece pra me aborrecer
Já me cansei
Já me cansei - Teixeirinha
Tom: D Intro: G Em7 A7 D Bm7 F#m7 Em7 A7 G DD Já me cansei A7 De amar quem não mereceJá me cansei D De quem não gosta de mimFui bom demais A7 Pra quem não reconheceUm homem honesto D Não pode viver assimD Quem me encontrar A7 Por aí muito sozinhoNão diga nunca D Que eu devo algum pecadoEu dei as flores A7 Para quem me deu espinhosJurando amor D Me trazia enganadoREFRÃO: G Não Em7 A7 D Não, esperava o fingimento deste alguém Bm7 F#m7 Em7 Mas ela irá passar por aqui também A7 D Pior que eu mentindo que me fez bemEsta mulher A7 Nuca teve coraçãoQuem conhecer dirá D O mesmo que eu acho E7 Ela me deve a maior ingratidãoVai me pagar D Quando deus olhar prá baixoQuando passares A7 Na estrada onde eu passeiVerás meu rastro D Se a chuva não apagouMas vai pisar A7 As mesmas pedras que eu piseiA essa altura D Minha vida já mudouREFRÃO: G Não, Em7 Não me querias A7 D Mas fingia que me amavas Bm7 Por muito tempo F#m7 Em7 Ser amado eu pensava A7 Se fosse franca D Hoje talvés lhe perdoavaQuando as lágrimas A7 Rolarem em tua faceQuando o orgulho D Abandonar o teu peitoSeria bom A7 Que o espelho te mostrasseToda a tristeza D De um grande amor desfeitoPassei por isso A7 Só mais tarde eu entendiNão era amado D Brincavas com meu amorQuando sofreres A7 Tudo aquilo que sofriIrás gemer D Como eu a mesma dorREFRÃO: G Em7 Não, todos vão ver A7 D Tu chorando arrependida Bm7 Por todo mal F#m7 Em7 Que me causaste na vida A7 A essa altura D Já curei minha ferida.G F#m7 Em7 D
Gaúcho de Passo Fundo
Gaúcho de Passo Fundo (xote, 1960) - Teixeirinha
Nosso querido Teixeirinha teve uma infância pobre. Seu pai era carreteiro e faleceu quando tinha seis anos. Aos nove anos, perdeu a mãe, que devido a uma crise epilética, morreu queimada na fogueira de lixo que fazia nos fundos do quintal da casa onde morava.
Menino órfão, passou a trabalhar em granjas na cidade em que nasceu. Depois foi para Porto Alegre, onde vendeu doces, verduras e trabalhou no cais. Muitas vezes, teve que dormir debaixo do viaduto da Avenida Borges de Medeiros, conforme declarou. Aprendeu a tocar violão sozinho, iniciando carreira em circos e emissoras de rádio do interior gaúcho.
Em 1959, gravou seu primeiro disco, onde interpretou o arrasta-pé Briga no batizado e o xote Xote soledade, ambos de sua autoria. O disco não alcançou grande repercussão e ainda gravaria, naquele mesmo ano, mais dois discos. Em 1960, gravou o xote Gaúcho de Passo Fundo e a toada-milonga Coração de luto, ambos de sua autoria.
Título da música: Gaúcho de passo fundo / Gênero musical: Chótis / Intérprete: Teixeirinha / Compositor: Teixeirinha / Acompanhamento: Calçada, Alberto / Gravadora Sertanejo / Número do Álbum 10104 / Data de Lançamento 07/1960 / Lado: lado A / Acervo José Ramos Tinhorão / Rotações Disco 78 rpm:
Tom: D Intro: G D A7 D G D A7 D D G Me perguntaram se eu sou gaúcho, A7 D está na cara, repare o meu jeito A7 Eu sou gaúcho lá de Passo Fundo D e trato todo mundo com muito respeito G D A7 Mas se alguém me pisar no pala meu revolver fala D e o buchincho está feito.
D G Não sou nervoso, nem carrego medo, A7 D eu me criei sem conhecer remédio A7 Eu meto o peito em qualquer fandango, D mas quando me zango até derrubo prédio G D Eu sou gaúcho e se me agride eu tundo, A7 D sou de Passo Fundo do Planalto médio
D G Me perguntaram qual era a razão A7 D de ter orgulho em ser passofundense A7 Eu respondi sou da terra do trigo D tem povo amigo e quando luta vence G D É um pedaço do Rio Grande amado, A7 D orgulha o estado e o povo riograndense
D G Já respondi a pergunta seu moço, A7 D me dá licença vou encilhar o cavalo A7 Brasil a fora atravessei os estados, D troteando apressado vim tirando o talo G D Pra ver as prendas mais lindas do mundo, A7 D chega em Passo Fundo no cantar do galo
Gaúcho amigo
Gaúcho amigo - Teixeirinha
Tom: D Intro: D A D A G F#m Em D
D A7 D Tá garoando lá fora, boleia a perna gaúcho A7 G E chegue cá pro galpão, onde tem chimarrão (Bis) A7 D Não precisa ter luxo A7 Vem me contar da tristeza D que está abatendo no teu coração A7 Eu soube que a china que amavas partiu, G A7 D De ti desistiu, foi pra outro rincão A7 Não liga pra isso, agüenta o repuxo, D tá certo gaúcho a china é potra, A7 Goleia o amargo da cuia prateada, G A7 D isso não é nada tu arruma outra.
(Refrão) (intro) (Refrão)
A7 Senta aqui perto do fogo desata D esta mágoa e conte a história A7 Eu também conto o que passou comigo, G A7 D gaúcho amigo saí com a vitória A7 Não lembro o dia mas foi certa vez, D uma china me fez sair porta a fora A7 Chamei a danada e segurei no braço, G A7 D debulhei no laço e mandei ela embora
(Refrão) (intro) (Refrão)
A7 Não chores não tenha tristeza D enxuga esse pranto que cai do teu rosto A7 Tira da lembrança essa china maleva G A7 D apaga essa treva de mágoa e desgosto A7 Faça o que fiz uma outra arranjei D com esta casei e garanto que presta A7 Mas se me for falsa eu suspendo o pala G A7 D e meto uma bala no meio da testa
(Refrão) D A G F#m Em D
Fim do nosso amor
Fim do nosso amor - Teixeirinha
Tom: Bm Intro: G D A7 D
Bm7 Em7 Passei a noite toda ela em você pensando A7 D Imaginando o seu viver sem meu carinho B7 Em7 Será que outro fará o mesmo que eu fazia A7 D Tirando as pedras que sempre existe no seu caminho
G Vai, vai querida D A liberdade foi você mesma que quis Em7 Tomara Deus que arranje outro melhor que eu A7 D Eu só desejo que você sempre seja feliz
Introdução: G D A7 D
Bm7 Em7 E está noite que eu passei pensando em você A7 D Eu esqueci foi de pensar em mim também B7 Em7 Deixa pra lá, eu penso em mim um outro dia A7 D Fecha uma porta, abre-se outra pra mais alguém
G Vai, vai querida D Siga em frente na nova estrada e não pense em mim Em7 Não vou chorar, vou entender e me conformar A7 D Todo o romance cedo ou mais tarde chega ao seu fim
Introdução: G D A7 D
Bm7 Em7 Não conseguimos nos entender jamais na vida A7 D Pra reviver um grande amor que já viveu B7 Em7 Já não me amas, há muito tempo venho percebendo A7 D E foi por isso que o meu amor também morreu
G Vai, vai querida D Me maltratou, não amo mais, não nos amamos Em7 As pedras rolam , o mundo é grande, pelas estradas A7 D Talvez um dia, pra conversar, nos encontramos
Introdução: G D A7 D
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