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segunda-feira, 7 de agosto de 2006

A morte do vaqueiro

A morte do vaqueiro - Luiz Gonzaga e Nélson Barbalho

Numa tarde bem tristonha
Gado muge sem parar
Lamentando seu vaqueiro
Que não vem mais aboiar
Não vem mais aboiar
Tão valente a cantar

Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo

Ei, gado, oi

Bom vaqueiro nordestino
Morre sem deixar tostão
O seu nome é esquecido
Nas quebradas do sertão
Nunca mais ouvirão
Seu cantar, meu irmão


Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo

Ei, gado, oi

Sacudido numa cova
Desprezado do Senhor
Só lembrado do cachorro
Que inda chora
Sua dor
É demais tanta dor
A chorar com amor

Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo
Tengo, lengo, tengo, lengo,
tengo, lengo, tengo

Ei, gado, oi
E... Ei...

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